sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tartarugas Marinhas parte 1

As tartarugas marinhas vivem em águas tropicais podendo adaptar-se a águas frias devido à sua derme grossa e oleosa. Elas existem à mais de 150 milhões de anos. Eram terrestres e não aquáticas.
As tartarugas, ao contrário dos outros repteis, evoluíram trocando os dentes pelo bico, as patas por barbatanas e nadam a uma velocidade de 20 km/h, o que as torna lentas, ágeis no mar e vulneráveis na terra.
São animais solitários e possuem a audição, a visão e o olfacto desenvolvidos, além de uma grande capacidade de orientação. Este poderá ser um dos motivos pelo qual, mesmo estando dispersas na imensidão do mar, voltam para as praias onde nasceram onde desovam.
A cria da tartaruga possui todas as unhas, perdendo-as quando se torna adulta. Só o macho conserva uma unha grande e encurvada com a qual se agarra às costas da fêmea durante o acasalamento.
Apenas as fêmeas saem por um curto período de tempo da água para a desova. A desova é feita durante o anoitecer, porque a escuridão as protege do calor da areia.
A cópula dura várias horas, a fecundação é intensa e uma fêmea pode ser fecundada por vários machos.
Em geral, a desova é feita 4 a 6 vezes por temporada, com uma média de 61 a 126 ovos por ninho sendo mais da metade do ninho constituído de ovos não férteis. A incubação varia de 50 a 78 dias e a temperatura ideal e em torno de 29 graus centígrados.
A luta pela sobrevivência destas espécies é comovente. Calcula-se que de cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas chegam à idade adulta.
Ao todo existem 7 espécies de tartarugas marinhas. Cinco delas são encontradas em Angola.