sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tartaruga Natator Depressus



Natator depressus é uma espécie de tartaruga marinha, endémica (nativa de uma dada região geográfica) da plataforma continental da Austrália. Ou seja esta tartaruga é exclusiva no continente australiano É o único membro do género Natator.

  • Nomes locais: Tartaruga Natator depressus
  • Tamanho: até 1 m de comprimento de comprimento de carapaça.
  • Peso: entre ate 50 Kg em média.
  • Habitat e Biologia: Esta espécie pode ser localizada em águas ao largo da Indonésia e Papua-Nova Guiné, mas apenas faz a sua postura na Austrália. As posturas ocorrem na metade norte da Austrália, de Exmouth, na Austrália Ocidental, até Mon Repos, em Queensland. O local mais significativo onde ocorrem posturas situa-se em Crab Island, a ocidente do Estreito de Torres.
  • Tipo de Alimentação: Os indivíduos desta espécie, tem uma alimentação muito variada que vai desde algas, invertebrados marinhos e de peixes.
Classificação taxonómica
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Reptilia
  • Ordem: Testudinata
  • Família: Cheloniidae
  • Género: Natator
  • Espécie: N. Depressus

A reprodução desta espécie é caracterizada por uma postura com poucos ovos, mas de dimensões maiores, quando comparados com os de outras tartarugas marinhas. As fêmeas emergem até às praias onde fizeram posturas até 30 anos atrás, e aí depositam os seus ovos. Esta tarefa demora cerca de hora e meia. A fêmea cava um buraco com as suas nadadeiras anteriores, e as nadadeiras posteriores cavam uma pequena câmara onde serão depositados os ovos. Os ovos são depois cobertos de areia com o auxílio das nadadeiras posteriores, mas também com as anteriores. Durante a época de postura, as fêmeas colocarão ovos a cada 16-17 dias. Terminando uma época de postura, a fêmea só voltará a fazer postura 2-3 anos depois.
Os machos não regressam a terra, visto que o acasalamento ocorre no mar.

O seu estado de conservação actualmente também é classificado como em perigo de extinção, tal como todas as outras.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Natator_depressus

Extinção e Aquecimento Global


Até ao final do século, os elefantes nas savanas africanas ou os ursos polares no Árctico podem desaparecer. Vinte a 30 por cento das espécies, da Terra serão extintas se nada se fizer para travar a subida das temperaturas até 2050.
O alerta foi dado em 2007 pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. E é reforçado no relatório divulgado pela World Wild Found (WWF) em parceria com a Earth Hour. A organização ambientalista internacional diz que "não é tarde para inverter esta tendência" e dão uma sugestão: reduzir as nossas emissões de gases com efeito de estufa.
Entre as dez espécies que correm risco de extinção encontramos as tartarugas.

Cinco das sete espécies de tartarugas marinhas estão em perigo ou risco crítico. Têm cada vez menos hipóteses de chegar à idade de reprodução, são alvo de predadores, da caça ilegal, de acidentes de pesca e da destruição dos ecossistemas que lhes dão alimento. A última machadada será as alterações climáticas, que já interferem na reprodução.

É essencial proteger as praias onde dão à luz e reduzir os impactos da pesca, construção costeira e caça ilegal.

Fonte:
http://www.correiodopatriota.com/index.php?option=com_content&task=view&id=5270&Itemid=266

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tartaruga kemp


Esta espécie é uma pequena tartaruga do Oceano Atlântico, de cor verde-acinzentada. A maioria da sua população adulta vive no Golfo do México e os jovens estãos distribuídos entre as áreas dos litorais tropicais do noroeste ao sudoeste do oceâno Atlânticos.

  • Nomes locais: Tartaruga Lepidochelys kempii, ou tartaruga de kemp
  • Tamanho: até 70 cm de comprimento de carapaça.
  • Peso: entre 35 e os 50 Kg em média.
  • Habitat e Biologia: o seu habitat preferencial são áreas rasas com fundos arenosos e enlameados. Os locais de reprodução frequente são: Golfo do México. .
  • Tipo de Alimentação: Os indivíduos desta espécie, possuem uma alimentação variada.
· Classificação taxonómica:
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Reptilia
  • Ordem: Testudinata
  • Família: Cheloniidae
  • Género: Lepidochelys
  • Espécie: Lepidochelys kempii

Esta espécie tal como todas as outras também encontra-se em perigo crítico de extinção, portanto foi este uma das razões pela qual no inicio do ano lectivo escolhemos este tema como projecto “A conservação e preservação das tartarugas marinhas ” e pedimos encarecidamente a vossa ajuda, para que nos ajudem a salva-las da extinção.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tartaruga-de-kemp

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Homem vs Tartarugas marinhas

Quadro de comparação entre as 5 espécies encontradas em Angola e o Homem.


Fonte: http://projamora2008tartarugas.pbwiki.com/Tarataruga-de-Couro

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tartaruga de couro


Esta espécie é a maior de todas as tartarugas, e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. A sua carapaça é composta por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os nascituros (filhotes) apresentam placas córneas, daí o nome popular: tartaruga de couro; a sua coloração é cinzento-escura ou preta, com pontos brancos. Seu tempo de vida pode variar de 215 a 305 anos quando atinge o ápice da idade de sua espécie.
Tem uma carapaça negra, constituída de tecido macio. A carapaça não se liga ao plastrão(parte da couraça que cobre o peito) em ângulo, como nas outras tartarugas, mas sim em uma curva suave, dando ao animal uma aparência semi-cilíndrica. Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retráctil; extremidades em forma de nadadeiras não retrácteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc.
Nomes locais: Tartaruga de couro, gigante.

Tamanho: até 180 cm de comprimento de carapaça.

Peso: 700 kg em média.

Habitat e Biologia: Espécie altamente migratória, pelágica (ou seja habita as partes mais profundas do alto mar) aproximando-se da terra estacionalmente. Os locais de reprodução frequente são: Libéria e no Golfo da Guíne. Está espécie está mais adaptada às águas frias devido à sua derme grossa e oleosa. Como resultado, é a mais amplamente distribuída; há registros em altas latitudes onde as temperaturas da água oscilam entre 10º C e 20º C.


Tipo de Alimentação: Os indivíduos desta espécie, alimentam-se preferencialmente de águas-vivas e medusas.

Classificação taxonómica:

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Testudinata

Família: Dermochelyidae

Género: Dermochelys

Espécie: Dermochelys coriacea
Voltamos mais uma vez a frisar que esta também é uma espécie que se encontra em perigo critico de extinção e por isso precisamos de tomar medidas urgentes para salvaguardar esta espécie, que já existe há milhões de anos.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tartaruga-de-couro
FISCHER, W., G. BIANCHI et W. B. SCOTT (eds), 1981, Fishes FAO d'identification des espèces pour les besoins de la pêche. Atlantique centre-est; zones de pêche 34, 47 (en partie); Canada Fonds de Dépôt, Ministére des Pêcheries et Océans Canada, en accord avec l'Organization des Nations-Unies pour l’Álimentation et l'Agriculture.

terça-feira, 17 de março de 2009

Tartaruga careta, comum ou cabeçuda






Esta espécie, também conhecida por tartaruga-boba, é a tartaruga mais comum porque é uma espécie de distribuição ampla, nas águas costeiras tropicais e subtropicais, em todos os oceanos. A sua coloração é castanho-avermelhada e amarela e a sua cabeça é grande quando comparada com o resto do corpo (podendo medir até 25cm), motivo pelo qual também é conhecida como tartaruga cabeçuda.

Nomes locais: Tartaruga careta, comum, boba ou cabeçuda

Tamanho: até 125 cm de comprimento de carapaça.

Peso: 140 kg em média.

Habitat e Biologia: Os indivíduos adultos apresentam hábitos costeiros e os juvenis e sub-adultos ocorrem exclusivamente no alto mar. Estas localizam-se junto aos estuários mas também em mar aberto e nos arquipélagos. Os locais de reprodução frequente são: Senegal, Cabo Verde, Angola, Ihas das Canárias, Açores e Madeira.

Tipo de Alimentação: Os indivíduos desta espécie, alimentam-se geralmente de moluscos, crustáceos, bivalves, ouriços-do-mar, esponjas, peixes, àguas-vivas e alforrecas.Trata-se de uma espécie carnívora durante toda a sua vida.


Classificação taxonómica:

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Testudinata

Família: Cheloniidae

Género: Caretta

Espécie: Caretta caretta

Estão descritas duas subespécies: Caretta caretta do Atlântico e Caretta caretta gigas do Pacífico, que é ligeiramente maior. No entanto o estatuto de subespécie parece carecer de justificação genética e anatómica.
Infelizmente, os mesmos factores oceanográficos que concentram as tartarugas e o seu alimento em determinadas zonas, reúnem também pedaços de plástico, redes de pesca, esferovite e nafta, entre outros poluentes. Ao confundir este lixo marinho com algumas das suas presas, muitas tartarugas acabam por morrer por obstrução do tubo digestivo. Também a pesca com palangre de superfície ("long-line") ameaça esta espécie de tartarugas. Ao serem atraídas pelo isco, muitas tartarugas acabam por ficar presas nos anzóis e morrer afogadas.É importante referir também que esta espécie encontra-se também ameaçada de extinção.
Somente o conhecimento claro do impacto das diferentes artes de pesca sobre as tartarugas e a sua evolução ao longo do tempo permitirá desenhar medidas eficazes de conservação.

Fontes:

Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8
http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/588BB313-37BC-4967-B742-5721C2AEAAD0/3134/LVVP_R%C3%A9pteis_Carettacaretta.pdf
http://br.geocities.com/erichpanda/Caretta.html
http://www.uma.pt/Investigacao/Tartaruga/html/body_p20-crta.htm
http://www.uma.pt/Investigacao/Tartaruga/html/body_p20-crta.htm
http://www.horta.uac.pt/species/Reptilia/tartarugas/Caretta_caretta.htm

sexta-feira, 13 de março de 2009

As tartarugas marinhas em Angola - Ponto da Situação

O Ministerio do Urbanismo e Ambiente da República de Angola, elaborou em 2006 o 1º Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica, com base no projecto 00011125 - Estratégia e Plano de Acção Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP).


Para visualizar o relatório clique sobre a imagem:

In Primeiro Relatório Nacional para a Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica, Ministério do Urbanismo e Ambiente, Luanda, Agosto de 2006


Tendo em conta toda a informação de que dispomos na actualidade e tendo em conta a situação das tartarugas marinhas no nosso País, devemos traçar estratégias para que estas espécies sejam protegidas:

A investigação, dirigida ao melhor conhecimento da ecologia das populações locais de tartarugas marinhas; a comunicação, que inclui a educação ambiental, informação, sensibilização e formação de monitores locais; e a fiscalização nocturna das praias de desova, poderão ser estratégias a adoptar para se envolverem as comunidades piscatórias, a juventude e associações para a necessidade de preservar estes seres vivos.

É NECESSÁRIO PROTEGER A NATUREZA.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Tartaruga - Oliva

A tartaruga olivácea ou tartaruga-oliva é a menor de todas as tartarugas marinhas. Esta designação é-lhes atribuída uma vez que a sua carapaça apresenta uma coloração cinza-esverdeada.
· Nomes locais: Tartaruga olivácea ou oliva

· Tamanho: até 76 cm de comprimento de carapaça.

· Peso: 52 kg em média podendo atingir os 65 kg

· Habitat e Biologia: Em águas costeiras pouco profundas assim como em mar aberto. Esta encontra-se nos oceanos Pacífico e Índico; no Atlântico ocorre na América do Sul e na costa oeste da África

· Tipo de Alimentação: Alimenta-se de peixes, moluscos, crustáceos(principalmente camarões) e plantas aquáticas.

· Classificação taxonómica:

Reino: ANIMALIA

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Testudinata

Família: Cheloniidae

Género: Lepidochelys

Espécie: Lepidochelys olivacea


A tartaruga-oliva também é uma espécie em perigo de ameaça de extinção . É por vezes confundida com uma outra tartaruga (tartaruga kemp - Lepidochelys kempii) devido às suas semelhanças morfológicas uma vez que o número de placas da cabeça e da carapaça é semelhante nas duas espécies, embora a tartaruga - oliva possa apresentar mais do que 5 placas costais.
Esta tartaruga normalmente migra ao longo de bancos de areia continentais convergindo no verão e outono para desovar em praias de pouca inclinação, sendo as praias de desova são normalmente localizadas em áreas isoladas.

O número aproximado de ovos no ninho é de 109 e o período de incubação extende-se de 45 a 65 dias.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Tartaruga Verde


É a mais conhecida das tartarugas marinhas e habita em águas tropicais.

• Nomes locais: Tartaruga verde
• Tamanho: até 150 cm de comprimento de carapaça.
• Peso: 140 kg em média, podendo atingir os 300 kg
• Habitat e Biologia: Águas pouco profundas com vegetação submersa. Locais de reprodução encontrados no Senegal, Golfo da Guiné e Congo.
• Tipo de Alimentação: A sua alimentação varia consideravelmente durante o ciclo de vida: at é
atingirem os 30 cm de comprimento, alimentam-se essencialmente de crustáceos, insectos aquáticos, ervas marinhas e algas; acima dos 30 cm, comem principalmente algas; é a única tartaruga marinha que é fundamentalmente herbívora em toda a sua fase adulta.
• Classificação taxonómica:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Cheloniidae
Género: Chelonia
Espécie: Chelonia mydas

Considera-se que a tartaruga verde está em vias de extinção. O homem tem sido o principal responsável pelo aniquilamento de um grande número destas espécies e, revelando-se ainda mais preocupante , num espaço de tempo geológico extremamente reduzido (é de lembrar que esta espécie existe há mais de 200 milhões de anos).Esta espécie é nos dias de hoje muito ameaçada, devido a caça intensa que tem sofrido porque a sua carne é utilizada para fazer sopa e a sua pele e a carapaça no artesanato. As tartarugas verdes por possuírem um forte sentido de orientação (GPS) retornam geralmente à praia onde nasceram para realizarem a postura.

Fontes:
Diciopédia 2008
http://www.turtles.org/atlgrnd.htm
http://aquariovgama.marinha.pt/AVGama/Site/PT/ProfsAlunos/factos_animais_curiosos/Repteis/tartarugas_marinhas.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tartaruga-verde
http://wapedia.mobi/pt/Tartaruga_verde